O Encanto em Santos

No dia 19 de agosto ( Sexta-Feira) será realizado em Santos um ‘Encontro de Maracatu’, a partir das 19 horas, no Teatro Guarany (Praça dos Andradas, 100 – Centro). O evento contará com apresentações do ‘Maracatu Quiloa’, ‘Nação Encanto do Pina’, ‘Nação Porto Rico’ e convidados.

Bate papo

Yalorixa Mãe Maria da Quixaba do Ylé Axé Oxum Deym que fica a sede da Nação do Maracatu Encanto do Pina, casa do Grupo de coco Mazuca da Quixaba.

Mestra Joana do Maracatu Nação Encanto do Pina e a primeira e única mulher, a ser Mestre de Maracatu além de cantora do Grupo Mazuca da Quixaba e grupo Baque Mulher.

Mestre Shacon Viana – Mestre do Maracatu Nação Porto Rico, campeão do Carnaval do Recife 2011.

Maria da Quixaba em Campinas

Caminhando para entrar no avião e voar diretamente para Campinas

Vai começar a viagem…
 A yalorixá do Encanto do Pina, dona Maria da Quixaba, e a mestra Joana D’arc estão em visita a São Paulo para uma série de atividades que tem como centro a divulgação da cultura do Pina. 
Começam essa viagem no dia 13 de agosto, onde Mestra Joana participou com o Maracatucá do arrastão na Picareta, a micareta de Barão Geraldo, distrito de Campinas, SP. 
[veja outras fotos no facebook de mestra Joana em http://www.facebook.com/media/set/?set=a.1721169483759.73282.1673984573]

G

Já no aeroporto Viracopos em Campinas

Dona Maria e Joana estarão no dia 18, às 12 horas, apresentando para os alunos do Instituto de Artes da Unicamp os fundamentos do coco de seu terreiro, a Mazuca da Quixaba.

Ainda em Campinas, no dia 22, estarão novamente em Campinas para, na Cooperativa Brasil, mostrando o coco que se está se tornando famoso com o grupo Mazuca da Quixaba, liderado por nossa mestra.

É o Pina mostrando sua cultura pelo Brasil, pelas mãos e pelas vozes de dona Maria da Quixaba e mestra Joana!

e o Encanto continua encantando


O Encanto encanta a todos!
Em Santos, é o coco do Mazuca da Quixaba que começa a ser ouvido, conhecido e falado.
 
Santos é uma cidade do litoral de São Paulo, terra do Quiloa, grupo de maracatu de baque virado que desfila as loas do Encanto e de Porto Rico.

Agora vai virar a terra de mazuca também!
 O frio do inverno está sendo aquecido ao som dos tambores do povo de Recife que está lá e hoje vai pegar fogo com a oficina de coco de Mari e Felipe Romano. 
 É a preparação pra chegada, em agosto, de Joana, Shacon e a estrela máxima: dona Maria da Quixaba!!!!!

Quem puder veja as notícias no blog do Quiloa

 
 Em Recife o Encanto do Pina continua encantando, vejam só:


 

Release de dona Maria da Quixaba

Dona Maria de Quixaba nasceu no Município pernambucano de Barreiros em 1937. Com o falecimento dos pais, ainda adolescente, veio para Recife morar com uma tia. Contudo com o falecimento dessa tia passou então a morar no terreiro de dona Maria de Sônia, famosa yalorixá do bairro do Pina, que termino de lhe criar e a dar os primeiros ensinamentos sobre Candomblé. Na mesma época foi iniciada pelo babalorixá Eudes Chagas.


Casou, teve filhos, e seguiu sua vida em outro bairro, no Ibura, onde fundou seu terreiro e continuou suas atividades religiosas. 

Depois morou por vários anos na Ilha de Deus (Imbiribeira) onde passou a ser conhecida como Mãe Maria de Quixaba. A Quixaba é uma planta medicinal muito usada nos terreiros de candomblé.

Ao longo de décadas desenvolve ações sócio-culturais e de manutenção da tradição afro-ameríndia entre nós. É considerada líder espiritual tendo muitos seguidores e admiradores, sendo reconhecida por sua coragem, garra, e ciência na Jurema e no Candomblé. De volta para o bairro do Pina reabriu o Ylé axé Oxum Deym onde hoje é a sede da Nação do Maracatu Encanto do Pina e do Grupo Mazuca da Quixaba.
O Maracatu Encanto do Pina, nação de baque virado, apresenta-se em desfiles, ruas avenidas e espetáculos de palco, com suas cores predominante o azul e amarelo isso explica por sua fundadora mãe Maria de Sônia ter como dona do seu Ory (cabeça) o orixá Yemanja e Oxum.
O Maracatu Encanto do Pina vem fazendo sua historia ano a ano, passo a passo. Tem um trabalho de formação de novos adeptos do maracatu, em particular com  mulheres e jovens. No espaço do Ylê se desenvolve oficinas de percussão, dança, capoeira, confecção de instrumentos musicais para jovens, adultos e crianças. A formação de multiplicadores (educadores) desses conhecimentos também é um dos objetivos das atividades desenvolvidas no Ylê. Através da compreensão dos elementos rítmico-musicais e das danças, e do exercício da cultura afro brasileira, desenvolve-se nos jovens a criatividade a favor da arte, vida cotidiana e da não-violência.
Dona Maria da Quixaba é a inspiradora e líderança do grupo Mazuca da Quixaba. A mazuca é uma tradicional dança folclórica, com rimas envolventes e batidas rítmicas dos pés para acompanhar a poesia, quase como uma manifestação dos pretos do gongo. Essa idéia nasceu de uma necessidade ligada ao paralelo singular que une o religioso e o profano, e mostra em forma de cantos, toques e danças tudo o que acontece dentro de uma cerimônia religiosa da jurema.
A tradição religiosa familiar de dona Maria de Quixaba, está sendo mantida nas interpretações de seus descendentes que integram o Mazuca da Quixaba.

Encanto, 21 de junho, no Pátio São Pedro


Nação do Maracatu Encanto do Pina
Apresentação Hoje terça feira 21/06/11 às 20hs
Na terça Negra – Pátio de São Pedro

A Prefeitura do Recife e o Movimento Negro Unificado movimentam a noite desta terça-feira (21) no Pátio de São Pedro com mais uma edição semanal do projeto Terça Negra, que no mês de junho homenageia o orixá Xangô. Na religião dos cristãos, o orixá equivale a São João – o santo que batizou seu primo Jesus Cristo.

No palco do secular pátio, apresentam-se, a partir das 20h, o maracatu Encanto do Pina e os afoxés Alafin Oyó, de Olinda, e Ogban Obá, de Água Fria. Esses grupos têm como patrono justamente o orixá Xangô, daí a seleção.

http://www.nacaocultural.pe.gov.br/eventos.php
 

MAZUCA DA QUIXABA, lançamento do CD

  A PISADA é ESSA

Primeiro álbum do grupo mescla canções autorais e de domínio público

http://mazucadaquixaba.blogspot.com/ 

FOLHA DE PERNAMBUCO

Priscilla Aguiar

A Terça Negra de hoje contará com a apresentação do Grupo Mazuca da Quixaba, que lançará o CD “A Pisada é Essa”. O evento é realizado no Pátio de São Pedro e tem início às 20h. Este é o primeiro CD do Grupo Mazuca, conhecido pela tradição em dança folclórica, com direito a rimas e batidas de pés para acompanhar o ritmo. Entre os compontes estão nomes como Joana D’arc, Mariana, Jhayanna, Vanessa, Ivan, Felipe, Edinei, Leo e Rico. “A apresentação e, sobretudo, o lançamento do nosso CD representa  o nosso trabalho realizado, principalmente na Terça Negra, que é um espaço aberto para a cultura”, destacou Joana D’arc.

O Maracatu Porto Rico e dois grupos de afoxés de Pernambuco também se apresentarão hoje no palco da Terça Negra. Segundo Joana, o Grupo Mazuca foi criado com o intuito de resgatar a historia contada por velhos mestres da jurema e misturar som a pisada do coco de terreiro, criando uma manifestação semelhante a dos pretos do gongo.

JONAL DO COMMERCIO

Mazuca da Quixaba divulga ritmo negro em disco.         Por Ingrid Melo

Primeiro álbum do grupo, A pisada é essa mescla canções autorais e de domínio público

http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cultura/musica/noticia/2011/04/26/mazuca-da-quixaba-divulga-ritmo-negro-em-disco-2718.php

Em um país onde um político afirma em rede nacional que seus filhos não correm o risco de se casar com uma negra porque foram bem educados é fácil acreditar quando Joana D’Arc, do terreiro de Ylê Oxum D’ym, no Pina, diz que sofreu muito preconceito com a música que faz ­- essencialmente negra. 
Por isso que ela se emociona tanto ao falar do CD A pisada é essa, que o grupo que comanda, Mazuca da Quixaba, lança nesta terça-feira (26/04), às 20h, na Terça Negra do Pátio de São Pedro.  “Tentamos apoio diversas vezes, mas o espaço dado à música afro no País ainda é pequeno, embora esteja aumentando”, conta ela.
Foram cinco anos até conseguir, por meio do Funcultura, lançar as 12 faixas que compõem o primeiro disco do grupo, marcado pela mistura da mazuca (tradicional dança folclórica que se assemelha a uma manifestação dos pretos do gongo) e do coco. No repertório, estão músicas autorais e consagradas nos terreiros de umbanda. “Nosso objetivo é divulgar a cultura negra e levar nossa música do terreiro para o palco.  
Queremos manter viva nossa tradição e por fim ao preconceito que nos circunda”, afirma Joana.

As canções são dançantes e carregam a tradição de quem tem muita história para contar. Da fofoca às lembranças da escravidão, tudo é abordado nas letras, que vibram na voz forte de Joana. Talvez por ouvir essas músicas desde pequena, quando, ao final dos ritos religiosos que marcam a crença da Jurema Sagrada, dançava a mazuca e o samba de Angola, acompanhada dos sete integrantes que a ela se juntam no grupo.
“O CD é uma grande conquista e não há lugar melhor para lançá-lo do que a Terça Negra, onde pisamos no palco pela primeira vez. Mas também vamos fazer lançamento no Ylê Oxum D’ym, próximo dia 13, data que marcou a assinatura da Lei Áurea e o passo inicial para pôr fim ao racismo, em 1888”, lembra a vocalista

As caixeiras e o caixa

As caixeiras do Encanto do Pina
são demais
lindas
divinas!!

Mariana Bianchi, à esquerda, nossa caixeira-mor também é incansável no Barracão e na passarela!!!
À direita eu e Mariana, filha de Andréa e irmã de Maria, todas do Encanto do Pina.
Essa caixeira aí do lado até da caixa se esqueceu na hora de festejar com a mestra…
a Te, capoerista e batuqueira, também ajudou demais no Barracão e junto com a mestra Joana aproveitou pra descansar entre os desfiles...