Maria da Quixaba em Campinas

Caminhando para entrar no avião e voar diretamente para Campinas

Vai começar a viagem…
 A yalorixá do Encanto do Pina, dona Maria da Quixaba, e a mestra Joana D’arc estão em visita a São Paulo para uma série de atividades que tem como centro a divulgação da cultura do Pina. 
Começam essa viagem no dia 13 de agosto, onde Mestra Joana participou com o Maracatucá do arrastão na Picareta, a micareta de Barão Geraldo, distrito de Campinas, SP. 
[veja outras fotos no facebook de mestra Joana em http://www.facebook.com/media/set/?set=a.1721169483759.73282.1673984573]

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Já no aeroporto Viracopos em Campinas

Dona Maria e Joana estarão no dia 18, às 12 horas, apresentando para os alunos do Instituto de Artes da Unicamp os fundamentos do coco de seu terreiro, a Mazuca da Quixaba.

Ainda em Campinas, no dia 22, estarão novamente em Campinas para, na Cooperativa Brasil, mostrando o coco que se está se tornando famoso com o grupo Mazuca da Quixaba, liderado por nossa mestra.

É o Pina mostrando sua cultura pelo Brasil, pelas mãos e pelas vozes de dona Maria da Quixaba e mestra Joana!

e o Encanto continua encantando


O Encanto encanta a todos!
Em Santos, é o coco do Mazuca da Quixaba que começa a ser ouvido, conhecido e falado.
 
Santos é uma cidade do litoral de São Paulo, terra do Quiloa, grupo de maracatu de baque virado que desfila as loas do Encanto e de Porto Rico.

Agora vai virar a terra de mazuca também!
 O frio do inverno está sendo aquecido ao som dos tambores do povo de Recife que está lá e hoje vai pegar fogo com a oficina de coco de Mari e Felipe Romano. 
 É a preparação pra chegada, em agosto, de Joana, Shacon e a estrela máxima: dona Maria da Quixaba!!!!!

Quem puder veja as notícias no blog do Quiloa

 
 Em Recife o Encanto do Pina continua encantando, vejam só:


 

Release de dona Maria da Quixaba

Dona Maria de Quixaba nasceu no Município pernambucano de Barreiros em 1937. Com o falecimento dos pais, ainda adolescente, veio para Recife morar com uma tia. Contudo com o falecimento dessa tia passou então a morar no terreiro de dona Maria de Sônia, famosa yalorixá do bairro do Pina, que termino de lhe criar e a dar os primeiros ensinamentos sobre Candomblé. Na mesma época foi iniciada pelo babalorixá Eudes Chagas.


Casou, teve filhos, e seguiu sua vida em outro bairro, no Ibura, onde fundou seu terreiro e continuou suas atividades religiosas. 

Depois morou por vários anos na Ilha de Deus (Imbiribeira) onde passou a ser conhecida como Mãe Maria de Quixaba. A Quixaba é uma planta medicinal muito usada nos terreiros de candomblé.

Ao longo de décadas desenvolve ações sócio-culturais e de manutenção da tradição afro-ameríndia entre nós. É considerada líder espiritual tendo muitos seguidores e admiradores, sendo reconhecida por sua coragem, garra, e ciência na Jurema e no Candomblé. De volta para o bairro do Pina reabriu o Ylé axé Oxum Deym onde hoje é a sede da Nação do Maracatu Encanto do Pina e do Grupo Mazuca da Quixaba.
O Maracatu Encanto do Pina, nação de baque virado, apresenta-se em desfiles, ruas avenidas e espetáculos de palco, com suas cores predominante o azul e amarelo isso explica por sua fundadora mãe Maria de Sônia ter como dona do seu Ory (cabeça) o orixá Yemanja e Oxum.
O Maracatu Encanto do Pina vem fazendo sua historia ano a ano, passo a passo. Tem um trabalho de formação de novos adeptos do maracatu, em particular com  mulheres e jovens. No espaço do Ylê se desenvolve oficinas de percussão, dança, capoeira, confecção de instrumentos musicais para jovens, adultos e crianças. A formação de multiplicadores (educadores) desses conhecimentos também é um dos objetivos das atividades desenvolvidas no Ylê. Através da compreensão dos elementos rítmico-musicais e das danças, e do exercício da cultura afro brasileira, desenvolve-se nos jovens a criatividade a favor da arte, vida cotidiana e da não-violência.
Dona Maria da Quixaba é a inspiradora e líderança do grupo Mazuca da Quixaba. A mazuca é uma tradicional dança folclórica, com rimas envolventes e batidas rítmicas dos pés para acompanhar a poesia, quase como uma manifestação dos pretos do gongo. Essa idéia nasceu de uma necessidade ligada ao paralelo singular que une o religioso e o profano, e mostra em forma de cantos, toques e danças tudo o que acontece dentro de uma cerimônia religiosa da jurema.
A tradição religiosa familiar de dona Maria de Quixaba, está sendo mantida nas interpretações de seus descendentes que integram o Mazuca da Quixaba.

Batuqueiros na lida

Batuqueiros colaboradores do Maracatu Nação Encanto do Pina, Baque Mulher e do Maracatu Nação Porto Rico

Rei Riva do Porto Rico, mãe de Joana, Rosa… A Mari não perdoou nem o filhão que ajudou todo o tempo!

Nefertite na dança das canecas….